segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Museu do Pênis

Pênis de baleia-azul ressecado


Hjartarson é o fundador e proprietário do Museu Falológico Islandês, que oferece aos visitantes do mundo todo uma visão mais detida a respeito do que há de grande e de pequeno em termos do órgão sexual masculino. A coleção dele começou a ser formada em 1974, com um único pênis de boi que se parece com um chicote de equitação. Hoje, o islandês reúne 261 órgãos preservados de 90 espécies diferentes.
O maior deles, de uma baleia cachalote, pesa 70 quilos e possui 1,7 metro de comprimento. O menor, o osso peniano de um hamster, com apenas 2 milímetros de comprimento, precisa de uma lente de aumento para ser visto.


**Ausência humana**
Uma ausência que salta aos olhos é a espécie humana. Mas isso deve ser sanado em breve, já que um alemão, um norte-americano, um islandês e um britânico prometeram doar seus órgãos genitais quando morrerem, segundo certificados exibidos pelo museu.



Sigurdur Hjartarson, coordenador do museu, com o pênis de elefante de sua coleção.


A exibição, inaugurada em Reykjavik em 1997, hoje fica no vilarejo de Husavik, 480 quilômetros a nordeste da capital islandesa. Aberta aos visitantes de maio a setembro, a coleção fica em um prédio marrom cuja entrada pode ser identificada por um falo enorme colocado perto da porta e o símbolo no formato de um pênis logo acima.
Os pênis, doados em sua maioria por pescadores, caçadores e biólogos, ficam dentro de jarros de vidro preenchidos com formol. Ou ficam dependurados nas paredes após passarem por um processo de ressecamento, criando uma atmosfera que lembra a de um laboratório misturado com uma sala de troféus.


**Hoby**


Hjartarson afirma que começou a colecionar os pênis 24 anos atrás, quando trabalhava como administrador de uma escola, nem de longe imaginando que um dia seria dono de um museu dedicado ao assunto. "Aquilo era apenas um hobby", disse, acrescentando que a coleção ficou relegada ao escritório dele até a criação do museu.
Hjartarson adota uma postura algo jocosa a respeito de sua coleção algo delicada, afirmando que um pouco de senso de humor e de inteligência são necessários para apreciar os itens à mostra.




"Espero que os visitantes saiam do museu com uma disposição de ânimo melhor do que quando chegaram", disse.


Fonte: www.g1.globo.com data: 15/05/2008 14hs

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