Descoberta em 24 julho de 1911 pelo Norte-americano chamado Hiram Bingham , Machu Picchu foi considerado, para sua magnificência uma construção surpreendente e harmoniosa como um dos monumentos arquitetônicos e arqueológicos mais importantes no planeta.
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
Os mistérios de Machu Picchu
Descoberta em 24 julho de 1911 pelo Norte-americano chamado Hiram Bingham , Machu Picchu foi considerado, para sua magnificência uma construção surpreendente e harmoniosa como um dos monumentos arquitetônicos e arqueológicos mais importantes no planeta.
sexta-feira, 16 de outubro de 2009
Uma múmia extraterrestre?
Por que doce depois de escovar os dentes tem gosto ruim?
Esse detergente, responsável pela limpeza e espuma durante a escovação, é acusado de atordoar as papilas gustativas (presentes em toda a língua), impedindo temporariamente as substâncias que causam a sensação doce de interagir com os receptores de gosto. Ou seja, a língua recém-escovada que provar do suposto quindim vai sentir só o que ele tiver de amargo, azedo e salgado.
É um sabor incompleto, falsamente diet, porque o açúcar está ali, só não é sentido.
Além disso, por ser um detergente, o LSS também dissolveria os fosfolipídeos, responsáveis por conduzir o impulso nervoso das sensações – no caso, a de gosto.
Em defesa do LSS, pode-se dizer que o tempo de contato da substância com nossas papilas gustativas durante a escovação é muito curto, sua concentração é pequena e os receptores gustativos da língua estão constantemente se renovando.
“Não há estudos que provem definitivamente que o LSS tem mesmo esse efeito de `apagar o doce`”, afirma Jaime Cury, professor da Faculdade de Odontologia de Piracicaba da Unicamp. “Na pasta de dentes há outras substâncias, como os aromatizantes, que também atordoam os receptores de gosto.”
Por que a gente sonha?
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
Achado "salão giratório" de Nero
terça-feira, 13 de outubro de 2009
Qua é o sexo do seu cérebro?
PESQUISA O cérebro do homem pode ser feminino
As diferenças no corpo de homens e mulheres estão além da aparência e dos órgãos sexuais. A ciência detectou que até o cérebro apresenta características femininas ou masculinas. Essa diferença neurológica gera diferenças de comportamentos, sentimentos e modos de pensar entre homens e mulheres.
Você consegue saber se seu amigo está triste ou irritado só de olhar para ele? Essa é uma característica de um cérebro feminino. Mas um homem também pode ter essa sensibilidade e outros comportamentos geralmente ligados a um cérebro feminino. Isso porque a sexualidade cerebral não está ligada diretamente ao sexo do corpo. “O sexo do cérebro é determinado pela quantidade de testosterona [hormônio masculino] a que o feto fica exposto no útero. Em geral, homens recebem doses maiores do que as mulheres. Mas isso varia e nós ainda não sabemos exatamente por quê”, diz a ÉPOCA a neuropsicologista Anne Moir, da Universidade de Oxford, na Inglaterra.
A diferença entre o cérebro dos dois gêneros tem raízes evolutivas. Segundo Moir, durante o desenvolvimento dos seres humanos, como o homem era o caçador, desenvolveu um cérebro com habilidades manuais, visuais e coordenação para construir ferramentas. Por isso, um cérebro masculino tem mais habilidades funcionais. Já as mulheres preparavam os alimentos e cuidavam dos mais novos. Elas tinham que entender os bebês, ler sua linguagem corporal e ajudá-los a sobreviver. Elas também tinham que se relacionar com as outras mulheres do grupo e dependiam disso para sobreviver na comunidade e, por isso, desenvolveram um cérebro mais social. Os homens, por sua vez, lidavam com um grupo de caçadores, não precisavam tanto um do outro e se comunicavam menos, apenas com sinais.
Moir acredita que a diferença de sexo entre cérebro e corpo pode estar ligada às causas do homossexualismo. “Se a concentração de testosterona no útero está mais baixa do que o padrão para os homens, então o 'centro sexual' do cérebro será feminino e esse homem sentirá atração por outros homens. Se a concentração desse hormônio estiver alta, o 'centro sexual' será masculino e ele sentirá atração por mulheres”, diz Moir.
Moir está desenvolvendo uma linha de pesquisa para entender melhor as diferenças neurológicas entre homens e mulheres e, para isso, desenvolveu um teste que mostra numa escala de 1 a 20 qual é o sexo do cérebro. O número 1 representa o cérebro mais masculino possível e o 20, o mais feminino. Quem se aproxima do 10 tem um cérebro misto. Segundo Moir, esse último caso é muito comum em suas pesquisas.
Além do teste, outro fator que pode mostrar o sexo do cérebro de uma pessoa, segundo os estudos de Moir, é a medida dos dedos das mãos. Segundo os estudos da inglesa, geralmente, quem tem cérebro masculino tem o dedo indicador menor que o anelar (olhando para a mão de frente para a palma). Já cérebros femininos são associados a dedos indicadores do mesmo comprimento que os anelares. Mas isso não é uma regra sem exceção, como praticamente tudo na biologia. A pesquisadora diz que, às vezes, uma mesma pessoa tem uma mão nos padrões do cérebro masculino e outra do feminino e isso exige mais estudos para entender a organização do cérebro.
FAÇA O TESTE: http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI65446-15224,00-QUAL+E+O+SEXO+DO+SEU+CEREBRO.html
FONTE: http://www.revistaepoca.com.br 25/03/2009
terça-feira, 8 de setembro de 2009
Um enigma voador não identificado
RECONSTITUIÇÃO
Jeholopterus ningchengensis, o pterossauro estudado pelo brasileiro Alex Kellner
O problema da aerodinâmica dos pterossauros surgiu com a descoberta dos seus primeiros fósseis. Em 1801, o naturalista francês Georges Cuvier (1769-1832) cunhou o nome pterodátilo, do grego "dedo com asas", para descrever o estranho fóssil de um réptil dotado de um dedo extremamente longo nas garras dianteiras. O dedo era muito cumprido para sustentar uma asa, que o processo de fossilização não preservou. Desde Cuvier, especula-se do que era feita a asa dos pterossauros. Será que era uma fina membrana de pele, como no caso dos morcegos? Seria coberta por penas, como nos pássaros? Nas últimas décadas, à medida que melhorou a tecnologia à disposição dos paleontólogos, e foram escavados fósseis em excelente estado de preservação – exibindo, além do esqueleto, sinais dos tecidos moles do organismo –, respostas começaram a surgir.
As penas foram descartadas. As asas dos pterossauros eram feitas de membranas, em outras palavras, de tecido muscular coberto por couro. O que mais? Uma das maiores contribuições para saber como eram as asas dos pterossauros acaba de ser fornecida por um grupo de paleontólogos chineses – liderados por um brasileiro! É isso mesmo, um carioca com um pomposo nome germânico: Alexander Wilhelm Armin Kellner. Ou, encurtando, Alexander Kellner. Ou simplesmente Alex. Pesquisador do Museu Nacional, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), aos 49 anos, Alex é um dos maiores especialistas mundiais em pterossauros. Especialista é pouco. Ele é doido pelos bichos desde moleque, quando começou a estudar seus fósseis com o mentor, o paleontólogo Diógenes de Almeida Campos. Depois de passar 15 anos descrevendo, ao lado de Diógenes, vários espécimes do Araripe, Alex foi estudar pterossauros na atual Meca da paleontologia, a China.
Uma vez lá, Alex ficou impressionado com um fóssil em particular, o Jeholopterus ningchengensis. Ele tem envergadura de cerca de um metro e viveu há mais de 130 milhões de anos no nordeste da China, que era uma região de lagos, como o Araripe brasileiro. Quando aquele pterossauro de nome impronunciável (nem tente ler Jeholopterus em voz alta – eu já desisti) morreu, ele caiu na água e afundou. Seu cadáver foi rapidamente coberto por sedimentos, preservando-o maravilhosamente. Ele foi descoberto, em 2002, pelo paleontólogo Xialin Wang, do Instituto de Paleontologia e Paleoantropologia de Vertebrados, em Pequim. Ao estudá-lo, Wang achou que o animal fosse coberto por pelos ou coisa parecida. Em 1971, os soviéticos acharam no Cazaquistão um pequeno pterossauro (45 centímetros) com "pelos" (ou coisa parecida), o Sardes pilosus. O problema é que pelos são exclusividade dos mamíferos, assim como penas são exclusivas das aves – e dos seus parentes extintos, os dinossauros bípedes como os vorazes velociraptores, os astros de O Parque dos Dinossauros (1993). Os demais dinossauros, por serem répteis, podem ter sido cobertos por escamas.
Em Pequim, Alex decidiu testar todas as hipóteses para descobrir, afinal, do que eram feitos os "pelos" do Jeholopterus. Com a ajuda do alemão Helmut Tischlinger, especialista na análise de fósseis com o uso de luz ultravioleta, Kellner enxergou várias coisas que ninguém tinha percebido antes. Em primeiro lugar, a membrana das asas é formada por pelo menos três camadas de tecido. Ela é muito mais complexa do que sempre se pensou. Não é uma película fina como a do morcego – nem poderia, pois para sustentar o voo de um animal tão grande como o pterossauro, a asa teria necessariamente que ser bem mais espessa. O estudo está nas páginas do prestigioso Proceedings of the Royal Society of London B, em sua edição de 5 de agosto.
"A membrana é formada por três camadas de fibras musculares diferentes, que ficavam embaixo do couro do bicho", disse Alex a ÉPOCA. Cobrindo o couro das asas, Alex afirma que aqueles "pelos" não eram pelos. Também não eram penas nem escamas. Então, o que seriam? "A resposta é: eu não sei. A gente só sabe que não são penas", diz Alex. "Também não são pelos, pois pterossauros e mamíferos são linhagens muito distantes". Achar um pterossauro com pelos seria o equivalente a encontrar um gambá emplumado. Só existe uma certeza sobre aquelas pequenas estruturas do corpo do Jeholopterus que Alex batizou "picno-fibras". Elas deviam ser feitas de queratina, a substância escolhida pela evolução para produzir escamas, penas, cabelos, garras e unhas.
"As picno-fibras não são encontradas em nenhuma espécie viva", diz Alex. "Sua existência deve guardar relação direta com a aerodinâmica do voo dos pterossauros. Estes animais deviam voar bem melhor do que a gente imagina". A visão que os paleontólogos têm do voo de um pterossauro remete ao voo a vela dos planadores, que pegam carona em correntes de ar quente para ascender em espiral às alturas, como fazem os urubus.
Será que todos os pterossauros eram cobertos por picno-fibras ou apenas aquela espécie chinesa? "Acho que sim. As picno-fibras eram exclusivas dos pterossauros", arrisca Alex. "Já vi o mesmo padrão reticulado em outros fósseis do Araripe e de outras regiões. Esta descoberta é prova do pouco que ainda sabemos sobre aqueles grande répteis misteriosos, que dominaram os céus do planeta por mais de 100 milhões de anos".
FONTE: Revista Época (05/08/2009 - 11:12) http://www.epoca.com.br/
Cães foram domesticados na China há 16 mil anos
Brancos surgiram na Europa há 5500 anos
Segundo estudo, as populações que habitaram a Grã-Bretanha e a Escandinávia tinham pele escura até 5500 anos atrás, quando surgiram os primeiros homens com pele branca. O surgimento da nova cor de pele é concomitante à troca da caça e da coleta por atividades agrícolas e pastoreio.
Nessa época, de acordo com os pesquisadores, a cor branca pode ter sido uma vantagem evolutiva, uma vez que é mais eficiente na produção de vitamina D via absorção da luz solar do que a pele escura. A falta do nutriente está relacionada ao desenvolvimento de doenças cardíacas, diabetes, artrite e deficiências no sistema imunológico.
No caso de regiões do norte da Europa, como a Escandinávia, onde a luz solar é escassa no inverno, ter pele branca poderia significar mais chances de sobrevivência. Johan Moan, do Instituto de Física da Universidade de Oslo, um dos autores do artigo científico, a substituição do peixe por outros tipos de alimento determinou a necessidade de aproveitar melhor a luz do sol para suprir a necessidade de vitamina D, noticia o Times.
"O clima frio e as altas latitudes aceleraram o processo de branqueamento da pele. O alimento obtido pela agricultura era uma fonte insuficiente de vitamina D e a radiação solar era muito baixa para produzir o suficiente do nutriente em peles escuras", explica o artigo.
A descoberta está sendo tratada com parcimônia pelos pesquisadores porque a história da colonização da Europa pela espécie humana tem muitas idas e vindas, de acordo com os períodos de glaciação. Segundo os pesquisadores, a região foi colonizada várias vezes nos últimos 700 mil anos.
FONTE: Revista Época (31/08/2009 - 16:13) http://www.epoca.com.br
sexta-feira, 14 de agosto de 2009
Uma receita para fazer dinossauros
O paleontólogo Jack Horner posa ao lado da reconstituição do Maiasaura, um dinossauro de 74 milhões de anos. Horner descobriu seu fóssil em 1979. Agora quer criar um novo
Quando O parque dos dinossauros estreou, em 1993, os geneticistas correram para explicar que a ciência usada no filme de Steven Spielberg era ficção científica. No filme, paleontólogos descobrem em uma mina de âmbar na República Dominicana uma gema com um mosquito perfeitamente preservado desde o tempo dos dinossauros (há mais de 65 milhões de anos). No estômago do inseto, descobrem-se células de sangue de dinossauro. Era a última refeição do pernilongo antes de ser embebido pela seiva de uma árvore, que acabou fossilizada, transformando-se em âmbar. Ao extrair o DNA do sangue dos dinossauros, os cientistas do filme conseguem reviver os répteis gigantes do passado. Assim voltam à vida a estrela do filme, o tiranossauro rex, e seus coadjuvantes, uma dupla de vorazes Velociraptors.
Na época, os geneticistas afirmaram que a ciência hollywoodiana era inviável: a molécula do DNA é extremamente frágil. Ela começa a se degradar logo após a morte de um animal ou planta. Achar DNA intacto de dinossauros extintos há dezenas de milhões de anos é, portanto, um sonho impossível. Para produzir um dinossauro, seria preciso achar algum deles ainda vivo. E isso é impossível, certo? Talvez não.
Em 1993, quando o paleontólogo americano John “Jack” Horner fez a consultoria para a reconstituição digital dos monstros do filme de Spielberg, a ideia de que as aves seriam descendentes de dinossauros ainda era uma especulação. Não mais. A partir da segunda metade dos anos 1990, diversos fósseis de dinos com penas – e também de aves com dentes – começaram a ser desenterrados na China. Se Horner fosse chamado para fazer a consultoria de uma nova versão de O parque dos dinossauros, seu tiranossauro seria emplumado. “Hoje, sabe-se que os dinossauros não se extinguiram. Eles continuam entre nós, sob a forma de aves”, diz Horner, de 62 anos, professor na Universidade de Montana e no Museu das Rochosas, nos Estados Unidos.
Como é impossível resgatar o DNA de dinossauros, Horner decidiu aplicar os princípios da engenharia reversa para desconstruir o DNA das aves, até chegar a algo parecido com um dinossauro. “As aves não têm dentes nem cauda, mas carregam o DNA dos dinossauros”, diz Horner. Os genes dos répteis gigantes do passado continuam preservados no genoma das aves. Eles só foram desativados ao longo da evolução.
“Quando for possível localizar esses genes, eles poderão ser reativados. Nos primeiros estágios de desenvolvimento, o embrião de um pintinho desenvolverá traços parecidos com os dos dinossauros, como uma longa cauda, dentes e braços com garras de três dedos.” Eis a tese defendida por Horner em Como construir um dinossauro – A extinção não precisa ser para sempre, um livro escrito com o jornalista de ciência James Gorman, do The New York Times, recém-lançado nos Estados Unidos.
Desconstruir galinhas para reconstruir dinossauros pode parecer ficção científica. Não é. A engenharia reversa foi aplicada com sucesso à genética para retraçar os caracteres ancestrais de camundongos e moscas. Entre as mais de 10 mil espécies de aves, “a escolha da galinha como ponto de partida para fazer um ‘galinhossauro’ (chickensaurus, em inglês) é natural. Conhecemos seu genoma”. No livro, Horner afirma sonhar com o dia em que mostrará um galinhossauro do tamanho de um peru, ciscando no palco do programa da apresentadora Oprah Winfrey, um dos mais populares da TV americana.
Horner não está só nessa empreitada. O geneticista Hans Larsson, da Universidade McGill, em Montreal, Canadá, o apoia. Sua equipe estuda os genes responsáveis pelo desenvolvimento da cauda. Para recriar dinossauros, Larsson quer promover o crescimento da coluna vertebral dos galináceos. “O crescimento da cauda está ligado ao da coluna. Defeitos de nascença na coluna são um problema médico importante”, diz Larsson. “Aprender a ativar e desativar esses genes pode ajudar o tratamento de humanos.”
Horner afirma que o projeto é barato. Ele diz que precisa de apenas US$ 2 milhões para, no máximo em quatro anos, desenvolver uma galinha com características de dinossauro. “Mas não seria um dinossauro de verdade. Continuaria sendo uma galinha”, diz. Contra os críticos que veem o perigo da criação de monstros em laboratório, Horner afirma: “O risco não existe. Só quando obtivermos um embrião com as características desejadas permitiremos que ele se desenvolva até o ovo chocar”. Dali sairia um “pintinhossauro”.
Apesar de ser um dos mais importantes paleontólogos vivos, Horner teve uma formação científica à margem da universidade. Nos anos 1960, depois de cursar geologia e zoologia por sete anos na Universidade de Montana sem se formar, ele serviu por dois anos nas forças especiais dos fuzileiros navais, na Guerra do Vietnã. Nos anos 1970, resolveu se dedicar a sua paixão pela paleontologia. A primeira grande descoberta veio em 1979. Foi o Maiasaura, um dinossauro bípede de 7 metros de comprimento. O Maiasaura era herbívoro, tinha um bico de pato e habitou a América do Norte há 74 milhões de anos. Seu nome quer dizer “réptil boa mãe”, pois o fóssil foi achado ao lado de vários ovos. Foi o primeiro indício de que os dinossauros chocavam e tinham uma relação maternal com suas crias. Graças a sua contribuição científica, em 1986 Horner recebeu o título honorário de doutor pela Universidade de Montana. No mesmo ano, foi agraciado com uma bolsa de US$ 500 mil da Fundação MacArthur, pelo “mérito excepcional” de suas pesquisas.
“O objetivo final dessa nova pesquisa não é obter um galinhossauro, mas entender como a evolução se processa”, diz Horner. “Exibir essa criatura na Oprah Winfrey será o melhor argumento na defesa da evolução.” Essa é uma das maiores preocupações da comunidade científica dos Estados Unidos, onde só 14% da população aceita a teoria de Charles Darwin. Ainda hoje, 44% dos americanos acham que Deus criou o mundo há 10 mil anos. Para os criacionistas, os dinossauros ainda sobrevivem, escondidos em alguma selva remota. Pelo menos em uma coisa eles têm razão. “Os dinossauros não desapareceram. Só falta procurá-los no lugar certo”, diz Horner. “Eles estão ciscando no fundo do quintal.”
FONTE: Revista Época -- www.revistaepoca.globo.com 30 de março de 2009
Extinção dos neandertais pode ter sido causada por humanos
Neandertais resistiam mais ao frio do que os humanos, sobreviveram até a uma era glacial. Mas as ferramentas do Homo sapiens eram mais evoluídas
Além disso, os pesquisadores constataram que o ferimento de Shanidar 3 começou a cicatrizar antes de sua morte. Churchill acredita, depois de comparar o ferimento com documentos médicos da Guerra Civil Americana, que ocorreu antes da existência de antibióticos, que Shanidar 3 morreu algumas semanas depois de ser ferido.
A extinção dos homens de Neandertal é um dos maiores mistérios da evolução dos hominídeos. Existem teorias de que eles teriam desaparecido por conta de mudanças climáticas, e há quem defenda que a espécie foi, na verdade, incorporada pelos humanos. O estudo de Churchill, entretanto, é parte de uma nova teoria que, apoiada em evidências que sugerem um contato violento entre humanos e neandertais, defende que a extinção destes hominídeos foi causada pelas mãos do Homo sapiens.
No começo de 2009, Fernando Rozzi, um antropólogo do Centre National de la Recherche Scientifique, em Paris, descobriu o maxilar de um neandertal com cortes iguais aos que humanos faziam em animais na pré-história. Segundo Rozzi, os humanos cortaram e comeram a língua do Neandertal, e usaram sues dentes para fazer um colar. Churchill acredita que o contato entre humanos e neanderais foi diferente de região para região, e que foram diversos os fatores que os levaram à extinção, não apenas a violência humana. Shanidar 3 teve o azar de se encontrar com humanos dados ao confronto, mais do que à cooperação.
FONTE: revista Época -- www.revistaepoca.globo.com
segunda-feira, 10 de agosto de 2009
Museu do Pênis
O maior deles, de uma baleia cachalote, pesa 70 quilos e possui 1,7 metro de comprimento. O menor, o osso peniano de um hamster, com apenas 2 milímetros de comprimento, precisa de uma lente de aumento para ser visto.
**Ausência humana**
Uma ausência que salta aos olhos é a espécie humana. Mas isso deve ser sanado em breve, já que um alemão, um norte-americano, um islandês e um britânico prometeram doar seus órgãos genitais quando morrerem, segundo certificados exibidos pelo museu.
Sigurdur Hjartarson, coordenador do museu, com o pênis de elefante de sua coleção.
A exibição, inaugurada em Reykjavik em 1997, hoje fica no vilarejo de Husavik, 480 quilômetros a nordeste da capital islandesa. Aberta aos visitantes de maio a setembro, a coleção fica em um prédio marrom cuja entrada pode ser identificada por um falo enorme colocado perto da porta e o símbolo no formato de um pênis logo acima.
Os pênis, doados em sua maioria por pescadores, caçadores e biólogos, ficam dentro de jarros de vidro preenchidos com formol. Ou ficam dependurados nas paredes após passarem por um processo de ressecamento, criando uma atmosfera que lembra a de um laboratório misturado com uma sala de troféus.
**Hoby**
Hjartarson afirma que começou a colecionar os pênis 24 anos atrás, quando trabalhava como administrador de uma escola, nem de longe imaginando que um dia seria dono de um museu dedicado ao assunto. "Aquilo era apenas um hobby", disse, acrescentando que a coleção ficou relegada ao escritório dele até a criação do museu.
Hjartarson adota uma postura algo jocosa a respeito de sua coleção algo delicada, afirmando que um pouco de senso de humor e de inteligência são necessários para apreciar os itens à mostra.
Fonte: www.g1.globo.com data: 15/05/2008 14hs
domingo, 12 de julho de 2009
Você Sabia?
Pessoas são incapazes fazer cócegas no próprio corpo (propositalmente) porque o cérebro prevê seus movimentos antes que eles aconteçam, excluindo a sensação de perigo e pânico que provoca as cócegas. Quando alguém nos cutuca, o corpo reage, tornando-se tenso. Já quando tocamos o próprio corpo, ele não demonstra reação. Algumas pessoas nunca o contraem pelo toque de outros e portanto não sentem cócegas. Resultados de pesquisas feitas por um grupo de cientistas da Universidade de Londres indica que o cerebelo é o responsável pelo monitoramento dos movimentos, impedindo a reação.
Gel estraga o cabelo?
Não é o gel que danifica o cabelo, e alguns de seus componetes e isso e muito particular ao tipo do seu couro cabeludo.Cabelos oleosos podem usar gel, cabelos mais secos devem usar pomada por exemplo. Porém tenha restriçoes aos geis com alcool, o alcool danifica mais os cabelos.
Por que a gente boceja?
“É uma forma de ativar o cérebro e evitar o sono”, afirma o coordenador do departamento de distúrbio do sono da Unifesp, Ademir Baptista Silva. Ao bocejar, o segundo e o terceiro ramo do nervo trigêmeo (um dos nervos da face) são ativados, estimulando o cérebro. O mesmo efeito pode ser obtido mascando chiclete. “O único mistério é o fator “epidêmico” do bocejo ninguém sabe porque as pessoas bocejam quando vêem outras bocejando”, diz Ademir.
Por que há uma espécie de “Choque” quando se Bate o Cotovelo na Quina da Mesa?
A reação é causada pela compressão de um nervo chamado ulnar.“No cotovelo, o nervo ulnar está muito exposto, ficando suscetível a pancadas”.Esse nervo está ligado aos dedos mínimo e anular. Por isso, a sensação de choque se espalha do cotovelo até esses dois dedos.
Por que a gente soluça?
Soluço é a contração involuntária do músculo do diafragma, responsável pela respiração.
O soluço geralmente é causado por uma irritação no nervo frênico, responsável por ativar o diafragmadevido a um aumento do volume do estômago.E não é lenda a história de que um susto pode curar o “soluçante”, pois libera adrenalina e ativa o nervo frênico, outra saída é a água gelada, que provoca o mesmo efeito.
O que faz os peidos federem?
O odor dos peidos vem de pequenas quantidades de sulfeto de hidrogênio (gás sulfídrico) e enxofre livre na mistura.
Quanto mais rica em enxofre for sua dieta, mais desses gases vão ser produzidos pelas bactérias no seu intestino e mais os seus peidos vão feder.
Pratos como cebola, couve-flor e ovos são notórios por produzirem peidos fedidos. Feijão, por exemplo, produz grandes quantidades de peidos não necessariamente fedidos.
A água pode pegar fogo?
Sim pode. Estranho, né? Mas foi o que descobriu o inventor John Kanzius, quando ao aquecer água e sal com um dispositivo de radiofrequência, o liquido soltou uma chama. "Essa água aí não mata só a sede"!!!
O Corpo Humano
Cientistas afirmam que, quanto maior é o seu Q.I, mais você sonha; O sonho dura em média 2-3 segundos.
A maior células no corpo humano é o ovário feminino
A menor célula é o espermatozóide masculino
Para dar um passo, você mobiliza 200 músculos
A comida demora 7 segundos para percorrer o caminho da boca até o estômago
Há cerca de um trilhão de bactérias em cada um dos seus pés
Em meia hora, seu corpo produziu calor suficiente para ferver metade de um galão de água
O esmalte do seu dente é a substância mais dura do seu corpo
Quando você está olhando para alguém que você ama, as suas pupilas se dilatam. O mesmo ocorre quando você olha para alguém que você odeia.
O músculo mais forte do copor é a língua.
Você pisca aproximadamente 25 mil vezes por dia
O coração humano produz pressão suficiente para jorrar o sangue para fora do corpo a uma distância de 10 metros.
domingo, 14 de junho de 2009
Dinossauros Brasileiros
A teoria mais famosa e aceita é a de que um asteróide haveria se chocado contra a Terra, criando uma nuvem de poeira que impediu a entrada de luz solar, tornando a Terra muito fria e exterminando toda e qualquer espécie de dino. Mas, mesmo assim, continuaram se levantando muitas outras teorias . O cientista soviético Serguei Neruchev acha que a radioatividade causada pelo aumento de urânio na crosta terrestre acabou com os dinossauros.
ANGATURAMA LIMAI: era um dinossauro grande, podendo chegar a uns 8 metros de comprimento e a pesar cerca de 1 tonelada. foi um Spinosauridae que viveu a 110 milhões de anos na Chapada do Araripe, Ceará.
DINONICO: o deinonico (Deinonychus antirrhopus, do grego "garra terrível") foi um di
nossauro bípede e carnívoro pertencente à família dos dromeossauros, que viveu no início do período Cretáceo. Media cerca de 3 metros de comprimento e pesava aproximadamente 75 quilogramas. Era um carnívoro feroz que caçava em bando e parente do velociraptor. Quando ele caçava, pulava sobre a presa com os braços e as pernas estendidos. Assim como o velociraptor, ele andava apenas no terceiro e quarto dedos.
ESPINOSSAURO: O Espinossauro cujo nome significa " Lagarto espinho ", era bípede, comia peixes, animais mortos e as vezes atacava outros dinossauros, e chegava a 15m de comprimento e 5 m de altura, era o maior dissáuro carnívoro que já existiu. Já foram desenterrados dentes do réptil no Maranhão. A vela nas suas costas talvez captasse o sol para aquecer o sangue, ou o vento, para esfriá-lo.
ESTAURICOSSAURO: foi uma espécie de dinossauro carnívoro e semi-bípede que viveu durante o período Triássico, tendo sido, inclusive, uma das primeiras espécies de dinossauros . Media em torno de 2 metros de comprimento e pesava cerca de 30 quilogramas. Ele possuía dentes pontudos e afiados e viveu no Rio Grande do Sul.
ESTRUTIOMIMO: foi uma espécie de dinossauro onívoro e bípede que viveu durante a segunda metade do período Cretáceo. Media em torno de 3,5 metros de comprimento, 2 metros de altura e pesava cerca de 150 quilogramas. É possível que ele tenha sido um dos dinossauros mais velozes de todos os tempos. Ele viveu no estado da Paraíba.
GUAIBASAURUS CANDELARIENSIS: é uma espécie de dinossauro que se alimentava de pequenos animais. Fósseis encontrados na Formação de Santa Maria, Rio Grande do Sul, do fim do Triássico.
ORNISTICO: herbívoros de tamanhos variados, podiam ser tanto bípedes como quadrúpedes. O espécime brasileiro, recentemente descoberto, tinha 1,5 metro de comprimento e viveu há 230 milhões de anos.
PRESTOSUCHUS CHINIQUENSIS: grande carnívoro do período Triássico, viveu há cerca de 225 milhões de anos na Formação de Santa Maria, RS. foi descoberto no Sítio Paleontológico Chiniquá, próximo a cidade de São Pedro do Sul em 1938, pelo paleontólogo Friedrich Von Huene em uma.
SATURNALIA TUPINIQUIM: foi um dos mais antigos dinossauros encontrados até hoje, tendo vivido entre 227.4 a 220.7 milhões de anos atras, no periodo triássico. O saturnalia não era um dinossauro muito grande, mas devia ser muito inteligente, como os Troodontes. Ele possuía uns 2 metros de comprimento, 1,8 metros de altura e pesava uns 20 quilogramas.
SANTANARAPTOR PLACIDUS: foi um dinossauro terópode (carnívoro), bípede e de tamanho modesto que viveu há cerca de 110 milhões de anos no nordeste do Brasil, mais precisamente na formação de Santana, Bacia do Araripe (CE). Calcula-se que o Santanaraptor adulto pudesse alcançar 2,5 metros. Viveu durante o período Cretáceo.
TITANOSSAURO: foi uma espécie de dinossauro herbívoro e quadrúpede que viveu no fim do período Cretáceo, entre 83 e 65 milhões de anos atrás na região da Índia. Media em torno de 15 metros de comprimento, 5 metros de altura e pesava cerca de 10 toneladas.
UNAYSAURUS TOLENTINOI: foi uma espécie de dinossauro herbívoro e bípede que viveu durante o período Triássico. Media 2,5 metros de comprimento, tinha 70 centímetros de altura e pesava cerca de 70 quilogramas.
quinta-feira, 11 de junho de 2009
Beleza Mortal
As cores na natureza nem sempre estão relacionadas a beleza.Em alguns casos, elas são um claro aviso de perigo.As cores vivas e brilhantes dos sapos deste artigo garantem a eles trânsito livre pelas florestas tropicais em que habitam.
Alguns fatos interessantes sobre esses animais:
7- A batracotoxina não se deteriora facilmente nem mesmo quando transferida para outras superfícies.Há registros da morte de galinhas e cachorros que tiveram contato com uma toalha de papel tocada pelo sapo.
corajoso homem com Poison nas palmas das mãos
Documentário da BBC sobre o Poison Dart Frog
Uma espécie azul ao lado do corrégo
Caaba
Milhares de fiéis oram ao redor da Caaba
As origens da Pedra mantêm-se obscuras pelo misto de lenda e de santidade que lhe foi conferida por Maomé. Ela tem forma oval com aproximadamente 18 cm de diâmetro, foi quebrada no século VII, e hoje sua forma está restaurada graças a uma montagem de prata.
Os peregrinos devem contornar e beijar sete vezes, antes de completarem a peregrinação a Meca.
Os geólogos acreditam que a sua origem é meteórica, mas de acordo com a tradição ela veio do Céu, caiu no Jardim do Paraíso e foi oferecida a Adão depois de Deus o ter expulso do Paraíso para absolver os seus pecados. A lenda conta que a pedra era inicialmente branca, tendo-se tornado preta por ter vindo a acumular os pecados dos homens.
Segundo a tradição, a Pedra foi dada a Abraão pelo anjo Gabriel.Aproximadamente no segundo milênio antes de Cristo, Abraão deixou sua família na cidade de Ur, na Mesopotâmia, e foi viver na Palestina. Como sua idosa esposa parecia ser estéril, a pedido dela, Abraão casou-se com uma escrava chamada Agar, que lhe deu um filho, Ismael.
Alguns anos depois Sara deu à luz um filho, Isaac. Como esse nascimento causou discórdia entre as duas mulheres, Abraão levou Agar e Ismael para o vale de Meca, uma região desértica, deixando-os com provisões, e voltou para Sara.Já quase sem água, Ismael arrastou o calcanhar na areia e viu brotar uma fonte de águas limpas e frescas. A fonte tornou-se o poço Zem-Zem.Quando Abraão foi visitar Agar, resolveu junto com Ismael, construir próximo ao poço, um santuário, com a Pedra Negra incrustada em sua parede.
A água atraiu viajantes que levavam mercadorias do sul da Arábia para os bazares da Síria e Babilônia, fazendo o comércio prosperar; e a Caaba trouxe multidões de crentes que vinham a Meca fazer suas preces. Com o passar dos anos esse local, hoje a Caaba, se tornou o lugar mais sagrado do Islamismo.
Muitas histórias atestam o poder mágico da Pedra Negra. Numa delas o guerreiro Abaha jurara destruir a Caaba pagã. Mas quando chegou com o seu exército às portas de Meca, o elefante que o transportava pôs-se de joelhos e recusou-se a transportá-lo para o interior da cidade. A seguir a isto, bandos de pássaros arremessaram pedras contra as suas tropas com implacável certeza, o que levou o guerreiro e seus soldados a desistirem do ataque.
Sagrada Pedra Negra
Contrução
Segundo relatos islâmicos, quando Abraão propagou pelo Iraque a crença monoteísta, foi perseguido. Então foi necessário um local simples para ser o ponto de adoração monoteísta. Abraão escolheu Meca por ser geograficamente o centro do mundo. Muçulmanos relatam que a construção da Caaba está descrita no Alcorão e na bíblia, como segue:
7 E apareceu o SENHOR a Abrão e disse: À tua semente darei esta terra. E edificou ali um altar ao SENHOR, que lhe aparecera.
8 E moveu-se dali para a montanha à banda do oriente de Betel e armou a sua tenda, tendo Betel ao ocidente e Ai ao oriente; e edificou ali um altar ao SENHOR e invocou o nome do SENHOR." Gênisis 12, 7,8.
Bem como descrito no Alcorão:
"E quando Abraão e Ismail elevam as fundações da casa, dizendo, Nosso Senhor! aceita de nós (este trabalho). Certamente Tu escutas, és conhecedor." Capítulo 2, vers. 127